O Romance Está no Ar

Para finalizar a sequência didática de poemas, os 9º anos realizaram no pátio da escola, um concurso de declaração de amor.



As declarações foram feitas pelos próprios  alunos e alguns destinatários foram revelados na ocasião, causando muita euforia e frisson entre os adolescentes.

Ao som e imagens de vídeos românticos, foi um momento também de muita descontração e lazer.

Todos os alunos presentes ficaram muito atentos, e ouviram  cada poesia declamada, já que se tratava de uma competição também, onde no final foi feita uma votação para escolher a melhor dentre todas elas.

A poesia vencedora foi produzida pelo aluno Cláudio Márcio Júnior L. Dias, com o título O Romance Está no Ar e a contamos agora:

 O Romance Está no Ar

Quando olho prá você
O coração chega a disparar
Feito carro quando acelera
Não tenho vontade de parar.

O amor as vezes se entrega demais
Como pular de para-quedas com
faixa bem grande  atrás
demonstrando o meu amor
através de um cartaz

Quando penso em você
A mão chega a suar
Feito goteira em telhado
Nunca para de pingar

Com um olhar tremo na base
Perto, o coração a disparar
A cada dia que passa a paixão
Chega a queimar
Através de seu olhar,
Eu só sei te amar.

Provas Finais

Galera é chegada a hora. Estamos nas prova finais e por isso é preciso atenção. Anote ai algumas dicas:

1) Copie o horário de provas, ele está fixado na sua sala
2) Procure os professores para saber o conteúdo a ser estudado.
3) Reserve um tempo do seu dia para estudo e realização de atividades e exercícios de revisão
4) Faça todos os seus trabalhos e pesquisas


Garanta seu aprendizado e sua aprovação. Busque sempre e sucesso e lembre-se: Quem acredita sempre alcança.

Aula Show










Os 9º anos da Escola Estadual Dr. Francisco Ant. de Azevedo trabalharam uma sequência ditática de poemas para conhecerem melhor este gênero e a versificação.
Dentre as atividades desenvolvidas houve a "Manhã Artística". Após montagem do quebra-cabeça de poesia com letras de músicas de Roberto Carlos, Caetano Veloso, Titãs, Raul Seixas e Osvaldo Montenegro, os alunos resolveram também demonstrar o talento musical cantando estas múscias que agluns nem conheciam. Como a escola conta com um projeto de violão, com ajuda do professor Uebson, cifraram as músicas e fizeram uma manhã bastante animada ao som do violão e de belas vozes.
Este é mais um dos belos trabalhos realizados pela professora Sílvia Rézio, na disciplina de Língua Portuguesa.

Desfile 7 de Setembro

A Esc. Est. Dr. Franc. Antônio de Azevedo fez bonito no desfile de 7 de Setembro, tendo o tema Brasil no Regime Militar 1964-1985.

Tivemos 12 pelotões, e uma participação expressiva dos alunos.


Exército, Marinha e Aeronáutica uniram suas forças e ficaram 20 anos no comando do nosso país, controlando não apenas a participação política, mas também censurando a arte, a cultura e a educação do nosso povo.

No teatro, na televisão, no cinema, nos jornais impressos, nas emissoras de rádios, nas escolas e universidades, nos movimentos civis; o governo militar conseguiu exercer controle graças ao uso da força.

Contudo a sociedade se organiza e enfrenta este governo autoritário e ilegítimo. Passeatas e manifestações em todo país, foram organizadas unindo milhões de brasileiros na busca pela reinstalação da democracia e pela liberdade de expressão.

A U.N.E (União Nacional dos Estudantes) teve participação relevante nessas manifestações e muitos dos seus líderes acabaram perseguidos pelo regime militar. Muitos foram presos, outros foram exilados, partindo para outros países por terem suas vidas ameaças por um governo ditador em seu próprio país.

A Guerrilha do Araguaia também foi lembrada no nosso desfile. Nesse momento negro da nossa história, embrenhados na mata no norte do país, inspirados na guerrilha da Revolução Cubana, brasileiros comunistas enfrentaram o governo militar. Este movimento foi sufocado com muita força bruta. Muitos morreram e outros foram presos. Aliás a morte de brasileiros não se limitou a esta guerrilha. Nas cidades outros tantos foram perseguidos e mortos por levantarem sua voz contra o regime.









A Anisita de 1979, ainda hoje criticada por não punir os responsáveis pelo regime e suas atrocidades, teve seu espaço dentro do desfile.

A campanha Diretas Já também foi retratada, fechando nosso desfile. Este movimento que se alastrou por muitos Estados da Federação, tinha como objetivo o retorno da eleições diretas para presidente da república.

Noite de Talentos

Por acreditarmos que a participação da família na formação acadêmica de nossos alunos é fundamental na busca pelo sucesso, a nossa escola realizou a segunda etapa da NOITE DE TALENTOS, agora tendo nas apresentações apenas os nossos alunos, que cantaram, tocaram e dançaram no palco de nossa escola.





Selecionamos algumas imagens que comprovam o talento dessa moçada e deixamos aqui registrado o nosso parabéns a todos aqueles que participaram.


A comunidade apoiou mais uma vez e compareceu enchendo nossa escola de gente bonita e animada.

A jornada em prol da educação é longa, e a parceria com a família cada vez se torna mais importante.






Vamos juntos na busca por uma educação pública, gratuita e acima de tudo de qualidade.

Memórias

Meu nome é Aureliano Rodrigues de Oliveira. Sou do ano de 1924, nascido no município de Santa Teresa de Goiás, uma cidade pequena no interior do estado de Goiás.

Quando criança eu e meus irmãos tínhamos que trabalhar na roça, em uma lavoura à 10 km de casa para ajudar meu pai.

Levantávamos cedo, parávamos somente na hora de almoçar ou molhar a garganta. Os dias eram mais longos e o sol nunca faltava.

Antes de irmos dormir, ficávamos meus irmãos e eu, escutando estórias que meu pai e minha mãe contavam. Por vezes era um outro parente ou vizinho que reunia-se conosco.

Lembro-me de várias dessas estórias e por vezes pensava que se tratava de invenções, que não acontecera ou aconteceria realmente.

Diziam por exemplo que o mundo acabaria e o sinal deste acontecimento seria descer um enorme cruz que taparia a luz do sol. Faria muito barulho e seria o fim de tudo.

Em uma tarde ensolarada eu e meus irmãos trabalhávamos na lavoura com meu pai como de costume. Naquele lugar havia muitas pedras, dificultando o acesso em alguns pontos da lavoura. Dava-nos calos nos pés. Estávamos nessa peleja por sobre as pedras, quando menos esperávamos vimos surgir, lá de longe, um avião. Só que eu e meus irmãos ainda não o conhecíamos. Então quando veio se aproximando aquele objeto com formato de cruz, fez sombra em meio a luz do sol e com um forte barulho, ficamos com muito medo. Era o fim do mundo! Com esse medo na cabeça, saímos rezando e correndo em meio as pedras e a plantação para perto de nosso pai. Foi um caminho penoso, pela própria terra e com o medo como acréscimo. Quando chegamos perto dele enfim, nosso pai nos explicou o que era um avião .

Mas sem dúvida esse foi o maior medo que passei por aquelas bandas. Todo esse fato ocorreu em 1934, por eu ser criança e acreditar demais nos outros.

Redação produzida pelo aluno Filipe Antônio Rodrigues de Morais do 8º ano A.

BRINCADEIRA

Vivo numa cidade grande, mas que tenho a impressão de diminuir com o passar do tempo. Eu me divirto, é um lugar tranquilo e bastante bonito a meu olhar.
Vivi durante dois anos num lugar onde vi muitos sonhos se tornarem realidade e um acontecimento que ficou em minha cabeça ainda hoje.
Era uma casa pequena, mas grande em meu coração, haviam seis cômodos, com o forro desenhado, uma pintura branca por dentro, sem pintura por fora, sem muro, com uma árvore em frente. Na sala uma pequena televisão em uma mesinha de madeira como cetral de notícias. Era dali que vinhammeus maiores sonhos, o mundo que eu nao conhecia, mas sonhara fazê-lo. Os lugares, os acontecimentos, o poder de alguns personagens de salvar o mundo e as pessoas. O amor entre os casais e as pessoas que habitavam aquela caixa dentro da minha sala, sempre dara certo. O bem sempre vencia.
Certo dia assisti ao filme Titanic, encantei-me e como fazia sempre depois de assistir algo interessante, coloquei-me no lugar do protagonista. Estava ventando neste dia e eu subi em uma pilha de tijolos, igual ao Leonardo Dicaprio na ponta no navio e também senti o vento bater em meu rosto. Abri os braços igual a ele e vivi o momento, mas como minha vida é bem real, eu cai de cheio. Mas viver é isso e as marcas servem para nos fazer lembrar.
E eu continuo sonhando, nesta mesma casa viv outros sonhos se realizando; os meus, os de meus pais. Como o nascimento de meus irmãos e a casa ia ficando cada vez menor fisiciamente. A união e a solidariedade aumentavam. Essa sempre foi a luz que sentia e sinto em minha família, em minha casa.
Estou crescendo e aprendendo muistas coisas, na escola, igreja , com amigos e sei que aprenderei muito mais. Ainda sou criança, mas já sei que todo aprendizado começou no dia em que meus pais
fizeram daquela casinha o nosso lar, o lugar onde realmente vivemos.

Redação produzida pelo aluno Kevin Carlos Batista Anacleto do 8º Ano A.

E D I T A L D E CHAMADA PÚBLICA Nº. 01 /2010

O Conselho Escolar Dr.Francisco Antônio de Azevedo da Unidade Escolar no Estado de Goiás, pessoa jurídica de Direito Privado, com sede na rua 06 nº 15 Bairro São Sebastião , inscrita no CNPJ/MF sob o nº 00.660.356/0001-51 neste ato representado pelo Presidente do Conselho o (a) Sr (a) Maria José da Silva , (qualificação) inscrito (a) no CPF/MF sob o nº 269.415.701-72, Carteira de Identidade nº 1559367, no uso de suas prerrogativas legais, em cumprimento do estabelecido pela Lei nº 11.947/2009 e Resolução/CD/FNDE nº 38 de 16 de julho de 2009, por meio da Secretaria da Educação do Estado de Goiás, torna público que realizará Chamada Pública para aquisição de Genêros Alimentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural, destinados ao atendimento ao Programa de Alimentação Escolar, para o período compreendido entre 02/08 a 29/10 de 2010. Os interessados deverão apresentar a documentação para habilitação e proposta de preços até o dia 10 de agosto de 2010, no horário das 07:00 as11:00 ou das 13:00 as 17;00 na sede do Conselho Escolar, situada à Rua 06 nº 15 Bairro São Sebastião Uruaçu-go. Telefone (62)3357 2586.


IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS ALIMENTOS A SEREM ADQUIRIDOS PELO PROGRAMA ESTADUAL DE

ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
De acordo com a Legislação brasileira para Rotulagem Geral de Alimentos e Bebidas Embalados, (RDC 259/02 – ANVISA/MS) as informações abaixo são obrigatórias nas embalagens de alimentos:
Denominação de venda do alimento;
Lista de ingredientes;
Conteúdos líquidos
Identificação do lote;
Prazo de validade;
Instruções sobre o preparo e uso do alimento, quando necessário;
Registro no órgão competente;
Informação nutricional;
Os produtos alimentícios a base de farinha de trigo, aveia, cevada e centeio devem constar também a informação: Contém glúten.
Obs. A declaração do prazo de validade não é exigida para:
Frutas e hortaliças frescas;
Vinagre;
Açúcar;
Sal.


Os produtos de origem animal devem ter o carimbo dos Serviços de inspeção
obrigatórios, podendo ser Federal (SIF), estadual (SIE) ou municipal (SIM). Os materiais para embalagem devem ser atóxicos não representando uma ameaça a segurança e adequação dos alimentos,sob as condições específicas de armazenamento e uso, conforme os regulamentos técnicos específicos, com o objetivo de preservar os Padrões de Identificação e qualidade do produto.
Órgãos responsáveis pela legislação de alimentos:
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)
INMETRO (Instituto de Metrologia)
1 – HORTIFRUTIGRANJEIROS
Os produtos de origem vegetal (frutas, legumes e verduras) são definidos como
alimentos perecíveis, pois não se conservam por longo período de tempo. Desta forma, as características desses produtos devem ser consideradas tais como: de 1ª qualidade, in natura, tamanho e coloração uniforme, polpa firme, livres de sujidades, parasitas, larvas, resíduo de fertilizante, acondicionadas em sacos de polietileno, transparentes, atóxico e intacto. O peso e as quantidades são definidos pela escola.


2 – GENEROS ALIMENTÍCIOS
COLORAU (colorífero) produto obtido do pó do urucum com a mistura de fubá ou farinha de mandioca. Pó fino, de coloração avermelhada, deve estar sem a presença de sujidade ou matérias estranhas.
Embalagem de polietileno transparente, resistente. De 500g a 1 Kg.

FARINHA DE MANDIOCA produto obtido dos processos de ralar e torrar a mandioca, fina, seca, branca ou amarela, isenta de matéria terrosa, fungos ou parasitas e livre de umidade e fragmentos estranhos.
Embalagem de polietileno. De500g a 1 Kg.

POLPA DE FRUTAS produto obtido a partir de frutas, conteúdo líquido pasteurizado, podendo ou não conter adição de açúcar. Ausente de substâncias estranhas. Produto congelado, não fermentado e sem conservantes. Embalagem em polipropileno de baixa densidade atóxico. De
100g até 1 Kg.

RAPADURA DE CANA produto sólido obtido pela concentração a quente do caldo de cana (Sacharumofficinarum). Devem ser fabricados com matéria prima não fermentada, isenta de matéria terrosa,parasitas e detritos animais ou vegetais. Vedada a edição de essências, corantes naturais ou artificiais, conservadores e edulcorantes.Embalagem em polietileno de baixa densidade atóxico. De 30g até 1 Kg.

ESTIMATIVA DE QUANTITATIVO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS A SEREM
ADQUIRIDOS DA AGRICULTURA FAMILIAR E EMPREENDEDOR FAMILIAR RURAL

GÊNEROS ALIMENTÍCIOS QUANTITATIVO

Abóbora madura 40 Kg
Abacaxi 60 kg
Arroz 390 kg
Banana Maçã 225 kg
Batata 400 kg
Beterraba 300 kg
Cebolinha 30 maços
Cenoura 60 kg
Couve 30 maços
Feijão 60 kg
Farinha de mandioca 22,5 kg
Fubá 30 kg
Laranja 90 kg
Leite 1800 lts
Maçã 90 kg
Mamão 180 kg
Mandioca 90 kg
Repolho 30 kg


Eulália Arcanjo Sobrinho
Portaria 4492/09
_________________________________

Direção

Agosto de 2010

Civilização Fenícia

Pedacinhos de Brasil


Tamanho é com ele mesmo: o Brasil é um dos maiores países do mundo, tão grande que tem gente que diz que ele tem dimensões continentais, ou seja, que ele tem tamanho para ser um continente.


E o que tem de grandão, o Brasil tem também de variado. As paisagens que a gente vê no Nordeste são totalmente diferentes das do Sul. O jeito como as pessoas vivem lá no Norte não tem nada a ver com a maneira de viver da gente do Sudeste. Por causa dessas diferenças, o pessoal do IBGE (o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) resolveu dividir o Brasil em alguns "pedaços".

Cada estado no seu galho
Essa divisão ficou pronta em 1969, e nela o Brasil é reapartido em cinco regiões:
- o Norte, que tem 7 estados (Acre, Amazônia, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá e Tocantins), e que ocupa 45,3 % da área do país (quase a metade!);
- O Centro-Oeste, que ocupa 18,9% do território nacional e tem 3 estados (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) e o Distrito Federal
- o Nordeste, que tem 9 estados (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia) e ocupa 18,2% do Brasil;
- O Sudeste, que equivale a 10,8% da área do Brasil e tem só 4 estados (Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo)
- E, para terminar, o Sul, a menor região (só 6,8% da área do país), que tem 3 estados (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul)
Faças contas rapidinho: somando tudo, dá para notar que o Brasil tem 26 estados e mais um tal de Distrito Federal, que é onde fica a cidade de Brasília.
Mas nem sempre foi assim...

Divisões e promoções
Desde que o IBGE resolveu criar essa divisão regional para o Brasil, nosso país já passou por um monte de mudanças. Em 1977, por exemplo, "nasceu" um estado novinho em folha: era o Mato Grosso do Sul! Ele surgiu quando o Mato Grosso, que era um estado grande demais, foi divido em dois.

Cinco anos depois, mais um estado entrou no nosso mapa: Rondônia! Mas o nascimento de Rondônia não foi igual ao do Mato Grosso do Sul, não: essa área, que antes era um território, ganhou um "promoção" e, em 1982, virou estado. A mesma coisa aconteceu, em 1988, com os territórios do Amapá e de Roraima: os dois foram promovidos e se tornaram estados também!
Aliás, 1988 foi um ano cheio de mudanças no mapa do Brasil. Além de Amapá e Roraima, nasceu também o Tocantins, que antes era um pedaço de Goiás. Mas, ao contrário do estado-papai, que fica na região Centro-Oeste, o Tocantins acabou entrando na turma da região Norte. No mesmo ano, Fernado de Noronha, coitado, acabou sendo rebaixado. Essa ilha lindona, que era um território, perdeu o posto e virou só um município do estado de Pernambuco...
Origem deste texto:

LER É MUITO MAIS

Pirenópolis
Berço da ocupação goiana a cidade de Pirenópolis, interior goiano, foi o destino de nossa escola no último dia 21. Em mais uma etapa do projeto LER É MUITO MAIS, elaborado pela professora Silvia Résio com os alunos dos 9º A e B, os estudantes acompanhados pelos professores Beto, Ilda, Iara, Maria José, Marolina e Silvia, estiveram envolvidos pela bela história desta cidade linda e romântica, cercada por belas montanhas e cachoeiras, com uma arquitetura rica e grande acervo artístico.

O povoamento da região goiana teve início em 1727, após chegada da primeiras bandeiras, em busca de ouro. O nome dado a região foi Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte.
Nativos habitavam a região como: Índios da nação Caiapó, caçadores, nômades e coletores.
Os novos habitantes da região, com o advento da mineração eram em sua maioria portugueses, oriundos do norte de Portugal e Galícia.



Lavras de Ouro, garimpo de aluvião nas margens do Rio das Almas era a principal atividade econômica e responsável pela formação de um povoado que mais tarde se transformaria na cidade de Meia Ponte, atual Pirenópolis.


A cidade foi responsável por muita riqueza e prosperidade no auge no ciclo do ouro, que teve seu apogeu entre 1750 e 1800. A agricultura e comércio surgiram como alternativa após o declínio da economia aurífera, entre 1800 e 1850. Então se seguiu um período de recolhimento e isolamento da cidade, onde esta perde prestígio e poder.





Durante os primórdios e meados do século XX, Pirenópolis só era lembrada por ocasião das festas, que sempre tiveram bastante destaque, como a Festa do Divino, festejada desde 1819, e um pouco de comércio de quartzito por ocasião da construção de Goiânia, em 1930.

Até que com a chegada de Brasília, a atividade mineradora do quartzito se intensificou, melhoraram-se os acessos e começaram a chegar visitantes de outras localidades, como compradores de pedras para a construção de Brasília, políticos e viajantres hippies.




Hoje esta cidade renasceu como centro turístico, sendo um dos principais pólos do estado de Goiás nesse aspecto. A economia ainda conta com forte influência do extrativismo do quartzito-micáceo (Pedra de Pirenópolis).

Após esse pequeno resumo da história local, aprecie mais uma vez as fotos aqui deixadas como registro deste salutar momento para o aprendizado e crescimento dos nossos alunos.



A turma se reuniu no centro histórico, acompanhado pelo guia turístico Cristiano, que propiciou a nós muito conhecimento e a visita aos principais pontos da cidade.



Deixe seu comentário sobre a máteria a as fotos. Participe também do blog da nossa escola e deixe-o ainda mais bonito.
Venha você, família e amigos participar do Arraial do Estadual. Eta que vai ser um festão dos bão. Vamos ter quadrilha animada, correio elegante, rica praça de alimentação, muita gente bonita e música boa.

Será dia 16/06 em frente à nossa escola, localizada no Bairro São Sebastião rua 06, nº 15.

Não fique de fora, vamos juntos nos embalar e nos divertir, em mais esse grande momento, elaborado com muito carinho por toda equipe da Escola Estadual Dr. Francisco Antônio de Azevedo e seus alunos.




LER É MUITO MAIS

Em mais uma etapa do projeto Ler é Muito Mais, realizado pela professora Silvia Résio com os alunos dos 9º anos A e B, os estudante acompanhados pela professora foram à rua em uma caminhada pela Avenida Tocantins, no centro de nossa cidade, na busca por novos leitores e na tentativa de conscientizar pedestres e comerciantes da importância da leitura para o sucesso de nosso país.


Os alunos levavam consigo resenhas de diversas obras literárias, feitas por eles após leitura dos livros. Essas resenhas eram ofertadas as pessoas do comércio, bem como aos clientes e mesmo àqueles que passeavam pela avenida , após ligeira descrição do livro.

Foi um sucesso essa nova etapa do projeto Ler é Muito Mais, e nossa próxima parada é a cidade histórica de Pirinópolis, no coração do Brasil.

Logo teremos novas notícias e imagens. Acompanhe e se junte a nós nessa busca pela educação.


O Ser Humano é Feito de Arte

Qual a melhor forma de demonstrar o desenvolvimento humano?
Seria por meio da ciência, da matemática, da política?



Com certeza sim, mas sem dúvida não podemos esquecer das artes. A arte é a linguagem universal, é uma manifestação humana sobre a sua própria existência, conhecimento e sentimento.
A arte é um registro do nosso passado, que acompanha a evolução humana em toda sua trajetória, das cavernas às atuais metrópoles. Por meia dela nos sentimos humanos, nos fazemos entender e repassamos as novas gerações nossos anseios e desejos, dos mais simples aos mais complexos e primorosos.


Para demonstrar o quanto a arte faz bem à nós deixamos aqui o retrato de algumas pinturas produzidas em mais um trabalho da professora Marlê Balestra, com seus alunos do 7 ano.

II Encontro de Professores Alfabetizadores

Possibilitar à criança alcançar o domínio da leitura e da escrita nos primeiros anos escolares é um dos grandes desafios da educação na atualidade. Nesse sentido, a Secretaria da Educação promoveu o II Encontro de Professores Alfabetizadores da Rede Estadual de Ensino, com o objetivo de subsidiar pedagogicamente os professores dos anos iniciais, que são responsáveis por estimular as crianças a trilhar o universo mágico das letras. O encontrou permitiu à nós participantes ampliarmos as possibilidades e estratégias didáticas para a promoção da alfabetização plena, uma vez que, essa aprendizagem deve ser significativa, lúdica e prazerosa.
Brincar com criança não é perder tempo, é ganhá-lo;
Se é triste ver menino sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados;
em salas sem ar,
com exercícios estéreis,
sem valor para a formação do homem”.

Carlos Drumond de Andrade

Adriana Andrade Silva
Professora/dinamizadora do LIE

Perspectivas Educacionais: A Curvatura da Vara?

Leonides Pereira de Souza Guimarães
Professora/coordenadora do Ensino Fundamental 1ª fase na E.E.F.A.A


Toda a prática pedagógica deve contemplar o pleno desenvolvimento do estudante. Para realizar tal feito, o professor precisa constantemente se questionar a respeito da qualidade das aulas por eles ministradas.
Neste sentido, acompanhar o conteúdo programático se constitui em tarefa dupla: a análise dos conteúdos a serem trabalhados e posteriormente, o diagnóstico da situação de aprendizagem dos alunos.
Estas ações articuladas aos ideais democráticos educacionais vivenciados nas últimas décadas pela instituição escolar servem de eixo norteador para as contextualizações das situações de aprendizagem agregadas contexto a ser problematizado.
Quando se fala em “contexto”, entende-se que a educação encontra sua eficiência na materialização do objeto de aprendizagem. Sob esta ótica, compreende-se que as atividades a serem desenvolvidas nas unidades escolares precisam ser significativas estabelecendo co-relação com as práticas sociais reais.
Neste sentido, os educadores são convidados a refletirem sobre a organização sistemática de seu trabalho priorizando não somente o livro didático e o quadro negro_ embora mantenham uma relação mais próxima entre professor e aluno_ não possuem uma finalidade em si, mas um complemento nas atividades direcionadas a produção do conhecimento.
A construção do homem novo, considerando suas necessidades pedagógicas, requer dos educadores novos métodos e técnicas de ensino, organização do espaço escolar, reutilização de recursos didáticos e tecnológicos e envolvimento de ambas as partes.

A educação voltada para este novo homem transcende ao aspecto “leitura e escrita”. Ela encontra-se relacionada à motivação, construção de novas linguagens _ presentes na internet, nos vídeos, músicas e outros. Ler, já não se trata de decodificar sinais, mas interpretar situações, resolver problemas e confrontar a realidade.
A escola já não se apresenta como o único espaço de aprendizagem ela se articula ao mundo real convivendo com o velho e o novo. Sob esta ótica de inovação e organização, o espaço escolar sofre uma variedade de transformações, dentre elas, a agregação das tecnologias como objetos de aprendizagem dividindo o mesmo espaço com os velhos equipamentos didáticos (álbum seriado, cartazes, flanelógrafos, varal didático, histórias em quadrinhos, murais, gravuras e outros) tão essenciais à educação.
Entretanto, estes meios, não devem ser concebidos por educadores e alunos como solução para todos os problemas de aprendizagem, mas elementos tecnológicos que enriquecem a prática pedagógica representando uma oportunidade de aprendizagem.
Sob esta ótica de inovação, a organização do ambiente também se constitui uma alternativa viável por permitir que o aluno acesse livremente as salas de aula e o material didático, tornando-o também responsável por sua aprendizagem, pois entrar em uma sala de aula repleta de informações e recordações é mais interessante do que entrar em uma sala de aula vazia.
Assim, a reorganização do espaço escolar deve considerar o nível de desenvolvimento dos estudantes, a estrutura da escola, os recursos disponíveis. A capacitação do educador, nesta perspectiva, deve abranger a abertura a novas aprendizagens, as quais consistem em reaprender o que já aprendeu.
Entende-se, sobremodo, que o espaço escolar priorize atividades reflexivas cuja depuração consiste em pensar com propriedade o pensamento. Em termos de assimilação destas mudanças nos modelos de ensino é visível a possibilidade de haver uma “envergadura da vara”, que converge em uma mudança de comportamento que se segue em oposto ao automatismo do processo de ensino e aprendizagem.
Acrescente-se a esta colocação, que professores, funcionários e demais colaboradores, devem atuar na unidade escolar de modo a propiciar uma abordagem pedagógica qualitativa contribuindo para uma educação emancipadora que encaminhe o estudante para autonomia pessoal e intelectual.

Bibliografias:

BETTO, Frei. Paulo Freire: A leitura do mundo. In: PROFA- Programa de Formação de Professores Alfabetizadores: módulo 2. [S.l], 2002. p. 1-3.
COLELLO, Silvia M. Gasparian. Alfabetização e Letramento:Repensando o Ensino da Língua Escrita. Disponível em: <http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=COLELLO%2C+Silvia+M.+Gasparian.+Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o+e+Letramento%3A&meta=&aq=f&oq>. Acessado em 06 abr. 2010.

DELLORS, Jacques. Os quatro pilares da educação. 1999. Disponível em: <http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm#Aprender%20a%20conhecer>.
Acesso em: 14 abr. 2010
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: sobre saberes necessários à prática educativa. 29. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia.