LER É MUITO MAIS




" A língua é ou faz parte do aparelho ideológico, comunicativo e estético da sociedade que a própria língua define e individualiza" (Leonor Buescou)

A Escola Estadual Dr. Francisco Ant. de Azevedo vem desenvolvendo o projeto LER É MUITO MAIS, sob orientação da professora de Língua Portuguesa, Silvia Résio, que tem como proposta incentivar a leitura e a produção textual entre alunos e a comunidade local.

São mais de 150 obras literarias, pertencentes ao acervo da biblioteca da escola e que agora seão objeto de leitura e permitirão o aprendizado e formação dos nossos estudantes.

As ações que o projeto propõem:

1ª Produção de Resenhas - 29 e 30 de abril de 2010
As resenhas serão feitas individualmente de acordo com a leitura feita por cada um. Logo após serão expostas num varal no pátio da escola.

2ª Pedágio Literário - " A Cidade Lê" - 07 de Maio de 2010
Os alunos farão pedágio onde distribuirão as resenhas feitas por eles, a todos os interessados. Abaixo da resenha serão acrescidos dados sobre o autor, nome da escola e do aluno que produziu a resenha. Além do pedágio faremos uma visita aos comércios e casas da avenida principal neste mesmo dia. Pediremos que comprem a resenha feita e o dinheiro arrecadado será utilizado na compra de mais livros ou em outros benefícios na própria escola.

3ª Viagem Cultural - 21 de Maio de 2010
Viagem para a cidade de Pirenópolis - GO. Servirá como incentivo aos alunos que lerem o maior número de livros até a data da viagem. Além do lazer a viagem servirá para que os alunos tenham contato com a cultura da cidade nas visitas que farão.


4ª Registro da Viagem - 04 de Junho de 2010
Registro com fotos para montagem de um mural com as informações obtidas no viagem. Poderá ser feito em gurpos, bem como a montagem do mural expositivo.


5ª Feira das Letras - Agosto de 2010

Os alunos reunir-se-ão em grupos por afinidade pessoasl e montarão a feira para apresentar os livros oralmente. Deverão incluir também na apresentação um pouco sobre o autor da obra. Além da apresentação oral o cenário deverá ser apropriado à apresentação bem como a caracterização dos apresentadores. O público será os membros da comunidade escolar do período matutino e os colegas de mesmo ano letivo da escola parceira.

6ª Dramatização de Contos - Setembro 2010

Após se dividirem em grupos e fazerem leitura coletiva dos contos selecionados os alunos escolherão um dos contos o qual deverá organizar o texto para que seja dramatizado.

7ª Premiação aos Primeiros Colocados - Outubro 2010

Esta premiação ocorrerá em local determinado, mas geralmente num evento da própria escola. E os maiores leitores da escola são apresentados e premiados em ordem crescente.

8ª Confraternização - Novembro 2010

Esta confraternização consiste numa reunião dos participantes para conversar sobre o projeto e se divertirem como qualquer outro momento de socialização. Na oportunidade, será feita uma avaliação social a respeito dos conteúdos lidos, de maneira informal.


A competição no momento esta liderada pela aluna Paloma Barreto Godoi, estudante do 9º A, com 30 obras lidas.


Noite de Talentos


A Escola Estadual Dr. Franc. Ant. de Azevedo tem a honra de convidar a toda comunidade uruaçuense para mais este evento.

Vem aí a Noite de Talentos.

Nossa escola será palco de apresentações das mais bonitas e encantadoras. Música, dança, poesia qual é o seu talento? Os pais, tios, irmão dos nossos alunos irão mostrar a nós suas especialidades.

Venha você também para este momento de alegria e integração da nossa escola.

Será dia 04/05/2010 às 19:00
nas dependências da própria escola localizada no bairro São Sebastião em Uruaçu-GO.

Equações do 2º Grau e a Fórmula de Bháskara


Oi pessoal! Se você está estudando Equações Do 2º Grau, vai adorar este vídeo que conta a história da fórmula de Bháskara.
Bháskara Akaria (114-1185, Vijayapura, India) foi um mátemático, professor, astrólogo e astrônomo indiano, o mais importante matemático do século XII e último matemático medieval importante da Índia.

Filho de um astrólogo famoso chamado Mahesvara, tornou-se conhecido pela complementação da obra do conterrâneo Brahmagupta, por exemplo dando pioneiramente a solução geral da conhecida equação de Pell e a solução de um problema da divisão por zero, ao afirmar também pioneiramente, em sua publicação Vija-Ganita ou Bijaganita, um trabalho em 12 capítulos, que tal quociente seria infinito. Tornou-se chefe do observatório astronômico a Ujain, cidade onde ficou até morrer e o principal centro matemático da Índia na sua época, fama desenvolvida por excelentes matemáticos como Varahamihira e Brahmagupta, que ali tinham trabalhado e construído uma forte escola de astronomia matemátia.
Sua obra representou a culminação de contribuições hindus anteriores. Seis trabalhos seus são conhecidos e um sétimo trabalho, reivindicado para ele, é considerado por muitos historiadores como uma não falsificação posterior.
A fórmula de Bháskara, utilizada para determinar as raízes de uma equação quadrática é:
:

x = \frac{-b \pm \sqrt{b^2-4ac}}{2a}\,\!

Onde

ax^2 + bx + c = 0\,\!, a\ne0\,\!.

Fonte de pesquisa: htt://pt.wikipedia.org.wiki/Bhaskara


Vamos agora assistir à animação sobre a origem da fórmula de Bháskara. É só clicar para aprender e se divertir.


Fonte do Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=8spSIP96y9Q

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MESOPOTÂMIA

Introdução

Entre a Ásia, a África e Europa, uma região fertilizada pelas inundações periódicas de dois grandes rios atraiu muitos povos e os obrigou a desenvolver obras de engenharia. Para coordenar sua realização surgiu o Estado. Essa região foi chamada Mesopotâmia e dominada, sucessivamente pelos sumérios, acádios, amoritas, assírios e caldeus.

A economia da Mesopotâmia baseava-se principalmente da agricultura, mas os povos da região desenvolveram também a criação de gado, o artesanato , a mineração e um ativo comércio à base de trocas que se estendia à Ásia menor, ao Egito e à Índia.

Sua organização social formava uma pirâmide que tinha no topo os membros da família real, nobres, sacerdotes e militares. A base era composta por artesões, camponeses e escravos.

A religião era politeísta e os deuses antropomórficos. Destaca-se o deus do Sol, Shamach; Enlil, a deus do vento e das chuvas; e Ishtar, a deusa do amor e da fecundidade.

Não acreditavam na vida após morte e não se preocupavam com os mortos, mas acreditavam em demônios, gênios, espíritos bons, magias e adivinhações. A importância que atribuíam aos astros levou-os a criar o zodíaco e os primeiros horóscopos.


A Mesopotâmia é uma região histórica do Oriente Médio (Ásia), incluída no Iraque e banhada pelos rios: Tigre e Eufrates. A palavra mesopotâmia, em grego, significa região entre rios. Estendendo-se desde o Deserto da Síria , a N.O,até as margens do Golfo Pérsico, a S.E., compreende duas áreas distintas:

O Planalto ou Alta Mesopotâmia , de constituição geológica complexa, onde predominam formas muito eruditas;

A Planície ou Baixa Mesopotâmia , de origem rudimentar recente, cheia de lagoas, pântanos e canais naturais.

Em junho e julho, as águas desses rios avolumam-se, devido à fusão das galerias existentes nas cabeceiras e pelas fortes chuvas que caem nos cursos superiores e transbordam por sobre a planície, fertilizando-se nas cabeceiras.

Essa rica planície atraiu uma série de povos, que se encontraram e se misturaram , empreenderam guerra e dominaram uns aos outros , formando o que denominamos "civilização mesopotâmica". Entre esses povos temos:

* Os Sumérios
* Os Babilônicos
* Os Assírios
* Os Caldeus

Relações socias na Mesopotâmia


A sociedade mesopotâmica era dividida em castas. Os sacerdotes, os aristocratas, os militares e os comerciantes formaram castas privilegiada (a minoria). A maioria da população era formada pelos artesões, camponeses e escravos.

A religião


Os mesopotâmicos adoravam diversas divindades e acreditavam que elas eram capazes de fazer tanto o bem quanto o mal. Os deuses diferenciavam-se dos homens por serem mais fortes, todo-poderosos e imortais. Cada cidade tinha um deus próprio, e, quando uma alcançava predomínio político sobre as outras, seu deus também se tornava mais cultuado.

Marduc ou Marduk foi um dos principais deuses do panteão sumério. Segundo a lenda, após um longa batalha com Tiamat (Dragão), ele organizou o mundo e criou a civilização humana.
No tempo de Hamurábi, por exemplo, o deus Marduc da Babilônia foi adorado por todo o império.


A divindade feminina mais importante era Ihstar, deusa da natureza e da fecundidade. Os Sumérios consideravam como principal função a desempenhar na vida, o culto a seus deuses e quando interrompiam as orações, deixavam estatuetas de pedra que os representavam diante dos altares, para rezarem em seu nome.

Organização Política


Os pântanos da antiga Suméria (hoje sul do Iraque), foram o berço das cidades-estados do mundo. As cidades-estados pertenciam a um Deus, representado pelo Rei. A autoridade do Rei estendia-se a todas as cidades-estados. Ele era auxiliado por sacerdotes , funcionários e ministros .

Legislava em nome das divindades, assegurava as práticas religiosas, zelava pela defesa de seus domínios, protegia e regulamentava a economia.

O mais ilustre soberano da Mesopotâmia foi Hamurábi, por volta de 1750 A.C., um Rei Babilônico, que conseguiu conquistar toda a Mesopotâmia . Hamurábi fundou um vasto Império, ao qual impôs a mesma administração e as mesmas leis. Era uma legislação baseada na lei de Talião (Olho por Olho, Dente por Dente, Braço por Braço, etc)

É o famoso código de Hamurábi, o primeiro conjunto e leis escritas da História.

A economia


A Mesopotâmia manteve sempre permanente contato com os povos vizinhos. Babilônia e Nínive eram ligadas entre si por canais e eram as duas cidades mais importantes. A navegação nos rios Tigre e Eufrates era feita em barcos. As principais atividades econômicas eram a agricultura e o comércio. Os mesopotâmios desenvolveram também a tecelagem, fabricavam armas, jóias e objetos de metal; mantinham escolas profissionais para o aprimoramento de fabricação de armas e cerâmicas.

Os comerciantes andavam em caravanas, levando seus produtos aos países vizinhos e às regiões mais distantes. Exportavam armas, tecidos de linho, lã e tapetes, além de pedras preciosas e perfumes.

Dessas terras traziam as matérias-primas que faltavam na Mesopotâmia, como o Marfim da Índia, o Cobre de Chipre e a madeira do Líbano.

A ciência


Embora a roda do oleiro tivesse sido inventada nos tempos pré-históricos, foram os Sumérios que construíram os primeiros veículos de rodas.

Desenvolvendo os conhecimentos adquiridos pelos Sumérios, os Babilônicos fizeram novas descobertas, como o Calendário e o relógio de Sol.

Os Caldeus, sem dúvida, os mais capazes cientistas de toda a história mesopotâmica, tendo deixado importantes contribuições no campo da astronomia. Os mesopotâmios também conheciam pesos e medidas.

Podemos citar como legado Mesopotâmico:

Devemos aos Mesopotâmicos, vários elementos de nossa própria civilização, como:

O ano de 12 meses e a semana de 07 dias,

A divisão do dia em 24 horas,

A crença nos horóscopos e os dozes signos do zodíaco,

O habito de fazer o plantio de acordo com as fases da lua,

O círculo de 360 graus,

O processo aritmético da multiplicação.
A escrita

A invenção da escrita é atribuída aos Sumérios.

Eles escreviam na argila mole com o auxílio de pontas de vime. O traço deixado por essas pontas tem a forma de cunha (V), daí o nome de " escrita cuneiforme" .

Com cilindros de barro, os mesopotâmicos faziam seus contratos , enquanto no Egito se usava o papiro.

Em 1986, foi descoberta por arqueólogos, perto de Bagdá, Capital do Iraque, uma das mais antigas bibliotecas do mundo, datada do século X - A.C..

A biblioteca continha cerca de 150.000 tijolos de argila com inscrições sumerianas. A literatura caracterizava-se pelos poemas religiosos e de aventura.

A Arquitetura



O edifício característico da arquitetura suméria é o zigurate, depois muito copiado pelos povos que se sucederam na região. Era uma construção em forma de torre, composta de sucessivos terraços e encimada por um pequeno templo.

Nas obras arquitetônicas os mesopotâmicos usavam tijolos cozidos (pois a pedra era muito cara) e ladrilhos esmaltados. Preferiam construir palácios. As habitações de escravos e homens de condições mais humildes eram às vezes, simples cubos de tijolos crus, revestidos de barro. O telhado era plano e feito com troncos de palmeira e argila comprimida. As casas simples não tinham janelas e à noite eram iluminadas por lampiões de óleo de gergelim.

A arte na Mesopotâmia-


Para falarmos da arte desta civilização que é um aglomerado de vários povos como os Sumérios, Assírios, Babilônios, Hebreus, Fenícios, Medos, Persas e Hititas, devemos dizer que a Bíblia nos conta dos Tribunais de Justiça entre os Assírios, da Torre de Babel e da faustosa Nínive.


A terra entre os dois rios, escondeu durante séculos, palácios, templos e estátuas de reis e deuses. Foi uma civilização rica e cheia de mistérios. Os palácios suspensos , jardins afrodisíacos ornados com tijolos vitrificados e alabastro, leões alados, touros, águia e estatuas gigantescas denominadas de guerreiros de Jeová. Era para nós um livro fechado e a poucos decênios os soberanos assírios nos pareciam lendas e fantasmas.


Somente a Bíblia nos mostrava a verdade desta civilização e não os fatos comprovados que a ciência necessita. Passagens significativas como o Livro dos Mortos, Sodoma e Gomorra, Noé, Moisés, Golias, Guerra de Tróia, a Ilíada e a Odisséia se eram estórias ou lendas, realidade ou fantasia, o que podemos concluir é que nos foi deixado um grande legado em esculturas, escritas, baixo relevo e pintura nas escavações realizadas em 1840.

O povo desta época atingiu um alto nível de desenvolvimento na matemática , astronomia, medicina e nas ciências.

A pintura era subsidiária da escultura e a decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas.

A pintura tinha ausência das três dimensões , onde ignoravam a profundidade.

Nos baixos relevos, o uso de conchas, mosaicos vitrificados e madrepérolas se sobressaiam nas colunas e muros.



Na música encontram-se instrumentos gravados em pedras e do seu sistema musical nada chegou até nós.

Na decoração a pedra era esculpida em frisos com motivos circulares e as combinações decorativas obtidas com suas disposições variadas, descendem dos motivos antigos e bizantinos. O gesso entalhado e o estuque, cujo emprego foi amplamente utilizado na Pérsia para revestir as paredes.


A madeira era esculpida e com um sistema de marchetaria encontravam-se nsa portas e sarcófagos.

Na cerâmica os jarros de bronze eram criados com relevos ora lavrados, ora rendilhados com frisos e medalhões em azuis-lazurita, verdes-turquesa, ouro, cinábrios, granadas e rubis.

O vidro era esmaltado, moldado e entalhado na cor vermelha e dourado sobre fundo claro.

O bronze e o cobre e às vezes o ouro eram muito usados nos utensílios ou para simples enfeite para portas.

Na religião os deuses deram destaques

Anou - deus do Céu

Enki – deus da Terra

Nin-ur-sag – deus da Montanha

Assur – deus Supremo

A relação com os deuses era marcada pela total submissão às suas vontades.

Musica e Dança


A música na Mesopotâmia, principalmente entre os babilônicos, estava ligada à religião.

Quando os fiéis estavam reunidos, cantavam hinos em louvor dos deuses, com acompanhamento de música. Esses hinos começavam muitas vezes, pelas expressões: " Glória, louvor tal deus; quero cantar os louvores de tal deus", seguindo a enumeração de suas qualidades, de socorro que dele pode esperar o fiel.

Nas cerimônias de penitência, os hinos eram de lamentação: "aí de nós", exclamavam eles, relembrando os sofrimentos de tal ou qual deus ou apiedando-se das desditas que desabam sobre a cidade. Instrumentos sem dúvida de sons surdos, acompanhavam essa recitação e no corpo desses salmos, vê-se o texto interromper-se e as onomatopéias "ua", "ui", "ua", sucederem-se em toda uma linha. A massa dos fiéis devia interromper a recitação e não retomá-la senão quando todos, em coro tivessem gemido bastante.

A procissão, finalmente, muitas vezes acompanhava as cerimônias religiosas e mesmo as cerimônias civis. Sobre um baixo-relevo assírio do British Museum que representa a tomada da cidade de Madaktu em Elam, a população sai da cidade e se apresenta diante do vencedor, precedida de música, enquanto as mulheres do cortejo batem palmas à oriental para compassar a marcha.

O canto também tinha ligações com a magia.

Há cantos a favor ou contra um nascimento feliz, cantos de amor, de ódio, de guerra, cantos de caça, de evocação dos mortos, cantos para favorecer, entre os viajantes, o estado de transe.

A dança, que é o gesto, o ato reforçado, se apóia em magia sobre leis da semelhança. Ela é mímica, aplica-se a todas as coisas:- há danças para fazer chover, para guerra, de caça, de amor etc.

Danças rituais têm sido representadas em monumentos da Ásia Ocidental, Suméria. Em Thecheme-Ali, perto de Teerã; em Tepe-Sialk, perto de Kashan; em Tepe-Mussian, região de Susa, cacos arcaicos reproduzem filas de mulheres nuas, dando-se as mãos, cabelos ao vento, executando uma dança. Em cilindros-sinetes vêem-se danças no curso dos festins sagrados (tumbas reais de Ur).