Pedacinhos de Brasil


Tamanho é com ele mesmo: o Brasil é um dos maiores países do mundo, tão grande que tem gente que diz que ele tem dimensões continentais, ou seja, que ele tem tamanho para ser um continente.


E o que tem de grandão, o Brasil tem também de variado. As paisagens que a gente vê no Nordeste são totalmente diferentes das do Sul. O jeito como as pessoas vivem lá no Norte não tem nada a ver com a maneira de viver da gente do Sudeste. Por causa dessas diferenças, o pessoal do IBGE (o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) resolveu dividir o Brasil em alguns "pedaços".

Cada estado no seu galho
Essa divisão ficou pronta em 1969, e nela o Brasil é reapartido em cinco regiões:
- o Norte, que tem 7 estados (Acre, Amazônia, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá e Tocantins), e que ocupa 45,3 % da área do país (quase a metade!);
- O Centro-Oeste, que ocupa 18,9% do território nacional e tem 3 estados (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) e o Distrito Federal
- o Nordeste, que tem 9 estados (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia) e ocupa 18,2% do Brasil;
- O Sudeste, que equivale a 10,8% da área do Brasil e tem só 4 estados (Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo)
- E, para terminar, o Sul, a menor região (só 6,8% da área do país), que tem 3 estados (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul)
Faças contas rapidinho: somando tudo, dá para notar que o Brasil tem 26 estados e mais um tal de Distrito Federal, que é onde fica a cidade de Brasília.
Mas nem sempre foi assim...

Divisões e promoções
Desde que o IBGE resolveu criar essa divisão regional para o Brasil, nosso país já passou por um monte de mudanças. Em 1977, por exemplo, "nasceu" um estado novinho em folha: era o Mato Grosso do Sul! Ele surgiu quando o Mato Grosso, que era um estado grande demais, foi divido em dois.

Cinco anos depois, mais um estado entrou no nosso mapa: Rondônia! Mas o nascimento de Rondônia não foi igual ao do Mato Grosso do Sul, não: essa área, que antes era um território, ganhou um "promoção" e, em 1982, virou estado. A mesma coisa aconteceu, em 1988, com os territórios do Amapá e de Roraima: os dois foram promovidos e se tornaram estados também!
Aliás, 1988 foi um ano cheio de mudanças no mapa do Brasil. Além de Amapá e Roraima, nasceu também o Tocantins, que antes era um pedaço de Goiás. Mas, ao contrário do estado-papai, que fica na região Centro-Oeste, o Tocantins acabou entrando na turma da região Norte. No mesmo ano, Fernado de Noronha, coitado, acabou sendo rebaixado. Essa ilha lindona, que era um território, perdeu o posto e virou só um município do estado de Pernambuco...
Origem deste texto:

LER É MUITO MAIS

Pirenópolis
Berço da ocupação goiana a cidade de Pirenópolis, interior goiano, foi o destino de nossa escola no último dia 21. Em mais uma etapa do projeto LER É MUITO MAIS, elaborado pela professora Silvia Résio com os alunos dos 9º A e B, os estudantes acompanhados pelos professores Beto, Ilda, Iara, Maria José, Marolina e Silvia, estiveram envolvidos pela bela história desta cidade linda e romântica, cercada por belas montanhas e cachoeiras, com uma arquitetura rica e grande acervo artístico.

O povoamento da região goiana teve início em 1727, após chegada da primeiras bandeiras, em busca de ouro. O nome dado a região foi Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte.
Nativos habitavam a região como: Índios da nação Caiapó, caçadores, nômades e coletores.
Os novos habitantes da região, com o advento da mineração eram em sua maioria portugueses, oriundos do norte de Portugal e Galícia.



Lavras de Ouro, garimpo de aluvião nas margens do Rio das Almas era a principal atividade econômica e responsável pela formação de um povoado que mais tarde se transformaria na cidade de Meia Ponte, atual Pirenópolis.


A cidade foi responsável por muita riqueza e prosperidade no auge no ciclo do ouro, que teve seu apogeu entre 1750 e 1800. A agricultura e comércio surgiram como alternativa após o declínio da economia aurífera, entre 1800 e 1850. Então se seguiu um período de recolhimento e isolamento da cidade, onde esta perde prestígio e poder.





Durante os primórdios e meados do século XX, Pirenópolis só era lembrada por ocasião das festas, que sempre tiveram bastante destaque, como a Festa do Divino, festejada desde 1819, e um pouco de comércio de quartzito por ocasião da construção de Goiânia, em 1930.

Até que com a chegada de Brasília, a atividade mineradora do quartzito se intensificou, melhoraram-se os acessos e começaram a chegar visitantes de outras localidades, como compradores de pedras para a construção de Brasília, políticos e viajantres hippies.




Hoje esta cidade renasceu como centro turístico, sendo um dos principais pólos do estado de Goiás nesse aspecto. A economia ainda conta com forte influência do extrativismo do quartzito-micáceo (Pedra de Pirenópolis).

Após esse pequeno resumo da história local, aprecie mais uma vez as fotos aqui deixadas como registro deste salutar momento para o aprendizado e crescimento dos nossos alunos.



A turma se reuniu no centro histórico, acompanhado pelo guia turístico Cristiano, que propiciou a nós muito conhecimento e a visita aos principais pontos da cidade.



Deixe seu comentário sobre a máteria a as fotos. Participe também do blog da nossa escola e deixe-o ainda mais bonito.
Venha você, família e amigos participar do Arraial do Estadual. Eta que vai ser um festão dos bão. Vamos ter quadrilha animada, correio elegante, rica praça de alimentação, muita gente bonita e música boa.

Será dia 16/06 em frente à nossa escola, localizada no Bairro São Sebastião rua 06, nº 15.

Não fique de fora, vamos juntos nos embalar e nos divertir, em mais esse grande momento, elaborado com muito carinho por toda equipe da Escola Estadual Dr. Francisco Antônio de Azevedo e seus alunos.




LER É MUITO MAIS

Em mais uma etapa do projeto Ler é Muito Mais, realizado pela professora Silvia Résio com os alunos dos 9º anos A e B, os estudante acompanhados pela professora foram à rua em uma caminhada pela Avenida Tocantins, no centro de nossa cidade, na busca por novos leitores e na tentativa de conscientizar pedestres e comerciantes da importância da leitura para o sucesso de nosso país.


Os alunos levavam consigo resenhas de diversas obras literárias, feitas por eles após leitura dos livros. Essas resenhas eram ofertadas as pessoas do comércio, bem como aos clientes e mesmo àqueles que passeavam pela avenida , após ligeira descrição do livro.

Foi um sucesso essa nova etapa do projeto Ler é Muito Mais, e nossa próxima parada é a cidade histórica de Pirinópolis, no coração do Brasil.

Logo teremos novas notícias e imagens. Acompanhe e se junte a nós nessa busca pela educação.


O Ser Humano é Feito de Arte

Qual a melhor forma de demonstrar o desenvolvimento humano?
Seria por meio da ciência, da matemática, da política?



Com certeza sim, mas sem dúvida não podemos esquecer das artes. A arte é a linguagem universal, é uma manifestação humana sobre a sua própria existência, conhecimento e sentimento.
A arte é um registro do nosso passado, que acompanha a evolução humana em toda sua trajetória, das cavernas às atuais metrópoles. Por meia dela nos sentimos humanos, nos fazemos entender e repassamos as novas gerações nossos anseios e desejos, dos mais simples aos mais complexos e primorosos.


Para demonstrar o quanto a arte faz bem à nós deixamos aqui o retrato de algumas pinturas produzidas em mais um trabalho da professora Marlê Balestra, com seus alunos do 7 ano.

II Encontro de Professores Alfabetizadores

Possibilitar à criança alcançar o domínio da leitura e da escrita nos primeiros anos escolares é um dos grandes desafios da educação na atualidade. Nesse sentido, a Secretaria da Educação promoveu o II Encontro de Professores Alfabetizadores da Rede Estadual de Ensino, com o objetivo de subsidiar pedagogicamente os professores dos anos iniciais, que são responsáveis por estimular as crianças a trilhar o universo mágico das letras. O encontrou permitiu à nós participantes ampliarmos as possibilidades e estratégias didáticas para a promoção da alfabetização plena, uma vez que, essa aprendizagem deve ser significativa, lúdica e prazerosa.
Brincar com criança não é perder tempo, é ganhá-lo;
Se é triste ver menino sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados;
em salas sem ar,
com exercícios estéreis,
sem valor para a formação do homem”.

Carlos Drumond de Andrade

Adriana Andrade Silva
Professora/dinamizadora do LIE

Perspectivas Educacionais: A Curvatura da Vara?

Leonides Pereira de Souza Guimarães
Professora/coordenadora do Ensino Fundamental 1ª fase na E.E.F.A.A


Toda a prática pedagógica deve contemplar o pleno desenvolvimento do estudante. Para realizar tal feito, o professor precisa constantemente se questionar a respeito da qualidade das aulas por eles ministradas.
Neste sentido, acompanhar o conteúdo programático se constitui em tarefa dupla: a análise dos conteúdos a serem trabalhados e posteriormente, o diagnóstico da situação de aprendizagem dos alunos.
Estas ações articuladas aos ideais democráticos educacionais vivenciados nas últimas décadas pela instituição escolar servem de eixo norteador para as contextualizações das situações de aprendizagem agregadas contexto a ser problematizado.
Quando se fala em “contexto”, entende-se que a educação encontra sua eficiência na materialização do objeto de aprendizagem. Sob esta ótica, compreende-se que as atividades a serem desenvolvidas nas unidades escolares precisam ser significativas estabelecendo co-relação com as práticas sociais reais.
Neste sentido, os educadores são convidados a refletirem sobre a organização sistemática de seu trabalho priorizando não somente o livro didático e o quadro negro_ embora mantenham uma relação mais próxima entre professor e aluno_ não possuem uma finalidade em si, mas um complemento nas atividades direcionadas a produção do conhecimento.
A construção do homem novo, considerando suas necessidades pedagógicas, requer dos educadores novos métodos e técnicas de ensino, organização do espaço escolar, reutilização de recursos didáticos e tecnológicos e envolvimento de ambas as partes.

A educação voltada para este novo homem transcende ao aspecto “leitura e escrita”. Ela encontra-se relacionada à motivação, construção de novas linguagens _ presentes na internet, nos vídeos, músicas e outros. Ler, já não se trata de decodificar sinais, mas interpretar situações, resolver problemas e confrontar a realidade.
A escola já não se apresenta como o único espaço de aprendizagem ela se articula ao mundo real convivendo com o velho e o novo. Sob esta ótica de inovação e organização, o espaço escolar sofre uma variedade de transformações, dentre elas, a agregação das tecnologias como objetos de aprendizagem dividindo o mesmo espaço com os velhos equipamentos didáticos (álbum seriado, cartazes, flanelógrafos, varal didático, histórias em quadrinhos, murais, gravuras e outros) tão essenciais à educação.
Entretanto, estes meios, não devem ser concebidos por educadores e alunos como solução para todos os problemas de aprendizagem, mas elementos tecnológicos que enriquecem a prática pedagógica representando uma oportunidade de aprendizagem.
Sob esta ótica de inovação, a organização do ambiente também se constitui uma alternativa viável por permitir que o aluno acesse livremente as salas de aula e o material didático, tornando-o também responsável por sua aprendizagem, pois entrar em uma sala de aula repleta de informações e recordações é mais interessante do que entrar em uma sala de aula vazia.
Assim, a reorganização do espaço escolar deve considerar o nível de desenvolvimento dos estudantes, a estrutura da escola, os recursos disponíveis. A capacitação do educador, nesta perspectiva, deve abranger a abertura a novas aprendizagens, as quais consistem em reaprender o que já aprendeu.
Entende-se, sobremodo, que o espaço escolar priorize atividades reflexivas cuja depuração consiste em pensar com propriedade o pensamento. Em termos de assimilação destas mudanças nos modelos de ensino é visível a possibilidade de haver uma “envergadura da vara”, que converge em uma mudança de comportamento que se segue em oposto ao automatismo do processo de ensino e aprendizagem.
Acrescente-se a esta colocação, que professores, funcionários e demais colaboradores, devem atuar na unidade escolar de modo a propiciar uma abordagem pedagógica qualitativa contribuindo para uma educação emancipadora que encaminhe o estudante para autonomia pessoal e intelectual.

Bibliografias:

BETTO, Frei. Paulo Freire: A leitura do mundo. In: PROFA- Programa de Formação de Professores Alfabetizadores: módulo 2. [S.l], 2002. p. 1-3.
COLELLO, Silvia M. Gasparian. Alfabetização e Letramento:Repensando o Ensino da Língua Escrita. Disponível em: <http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=COLELLO%2C+Silvia+M.+Gasparian.+Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o+e+Letramento%3A&meta=&aq=f&oq>. Acessado em 06 abr. 2010.

DELLORS, Jacques. Os quatro pilares da educação. 1999. Disponível em: <http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm#Aprender%20a%20conhecer>.
Acesso em: 14 abr. 2010
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: sobre saberes necessários à prática educativa. 29. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia.


Muito mais que um concurso de textos, a Olimpíada é uma oportunidade para o aperfeiçoamento de professores e uma ocasião especial para os alunos desenvolverem práticas de leitura e escrita.
Nossa escola irá participar deste projeto envolvendo as professoras de Língua Portuguesa dos dois períodos, matutino e vespertino e os alunos do 6º aos 9º divididos nos nos seguintes gêneros textuais:

* Poema: 6º ano A,B,C
* Memórias Literárias: 7º ano A e B e 8º A e B
* Crônica: 9º ano A e B

Ao participar do concurso, os professores entram em contato com uma metodologia de trabalho de leitura e produção de textos que desenvolve os conteúdos curriculares previstos para cada anos escolar.

As oficinas de produção de textos com os alunos serão realizadas pelos professores em sala de aula.

* Etapas de Seleção: São organizadas as comissões julgadoras - nas escolas, municípios e estados - para a seleção dos melhores textos em cada categoria.

Na etapa regional, os 500 semifinalistas indicados pelas comissões julgadoras estaduais e seus professores viajam juntos para uma capital brasileira, onde alunos e professores participam de atividades culturais e de formação.

* Premiação.
- 500 alunos semifinalistas e seus professores: medalha e livros;
- 152 finalistas e seus professores: medalha e aparelho de som portátil;
- escolas dos 152 finalistas: placa de homenagem;
- 20 alunos vencedores e seus professores: 10 microcomputadores, uma impressora e livros para ampliação do acervo da biblioteca.

A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é uma iniciativa do Ministério da Educação e Fundação Itaú Social.

Venha, participe e dê o seu melhor e ajude a escrever o seu futuro e futuro do nosso país.