O Romance Está no Ar
Provas Finais
1) Copie o horário de provas, ele está fixado na sua sala
2) Procure os professores para saber o conteúdo a ser estudado.
3) Reserve um tempo do seu dia para estudo e realização de atividades e exercícios de revisão
4) Faça todos os seus trabalhos e pesquisas
Garanta seu aprendizado e sua aprovação. Busque sempre e sucesso e lembre-se: Quem acredita sempre alcança.
Aula Show
Os 9º anos da Escola Estadual Dr. Francisco Ant. de Azevedo trabalharam uma sequência ditática de poemas para conhecerem melhor este gênero e a versificação.
Desfile 7 de Setembro
No teatro, na televisão, no cinema, nos jornais impressos, nas emissoras de rádios, nas escolas e universidades, nos movimentos civis; o governo militar conseguiu exercer controle graças ao uso da força.
Contudo a sociedade se organiza e enfrenta este governo autoritário e ilegítimo. Passeatas e manifestações em todo país, foram organizadas unindo milhões de brasileiros na busca pela reinstalação da democracia e pela liberdade de expressão.
A U.N.E (União Nacional dos Estudantes) teve participação relevante nessas manifestações e muitos dos seus líderes acabaram perseguidos pelo regime militar. Muitos foram presos, outros foram exilados, partindo para outros países por terem suas vidas ameaças por um governo ditador em seu próprio país.
A Anisita de 1979, ainda hoje criticada por não punir os responsáveis pelo regime e suas atrocidades, teve seu espaço dentro do desfile.
A campanha Diretas Já também foi retratada, fechando nosso desfile. Este movimento que se alastrou por muitos Estados da Federação, tinha como objetivo o retorno da eleições diretas para presidente da república.
Noite de Talentos
Memórias
Meu nome é Aureliano Rodrigues de Oliveira. Sou do ano de 1924, nascido no município de Santa Teresa de Goiás, uma cidade pequena no interior do estado de Goiás.
Quando criança eu e meus irmãos tínhamos que trabalhar na roça, em uma lavoura à 10 km de casa para ajudar meu pai.
Levantávamos cedo, parávamos somente na hora de almoçar ou molhar a garganta. Os dias eram mais longos e o sol nunca faltava.
Antes de irmos dormir, ficávamos meus irmãos e eu, escutando estórias que meu pai e minha mãe contavam. Por vezes era um outro parente ou vizinho que reunia-se conosco.
Lembro-me de várias dessas estórias e por vezes pensava que se tratava de invenções, que não acontecera ou aconteceria realmente.
Diziam por exemplo que o mundo acabaria e o sinal deste acontecimento seria descer um enorme cruz que taparia a luz do sol. Faria muito barulho e seria o fim de tudo.
Em uma tarde ensolarada eu e meus irmãos trabalhávamos na lavoura com meu pai como de costume. Naquele lugar havia muitas pedras, dificultando o acesso em alguns pontos da lavoura. Dava-nos calos nos pés. Estávamos nessa peleja por sobre as pedras, quando menos esperávamos vimos surgir, lá de longe, um avião. Só que eu e meus irmãos ainda não o conhecíamos. Então quando veio se aproximando aquele objeto com formato de cruz, fez sombra em meio a luz do sol e com um forte barulho, ficamos com muito medo. Era o fim do mundo! Com esse medo na cabeça, saímos rezando e correndo em meio as pedras e a plantação para perto de nosso pai. Foi um caminho penoso, pela própria terra e com o medo como acréscimo. Quando chegamos perto dele enfim, nosso pai nos explicou o que era um avião .
Mas sem dúvida esse foi o maior medo que passei por aquelas bandas. Todo esse fato ocorreu em 1934, por eu ser criança e acreditar demais nos outros.
Redação produzida pelo aluno Filipe Antônio Rodrigues de Morais do 8º ano A.
BRINCADEIRA
Vivi durante dois anos num lugar onde vi muitos sonhos se tornarem realidade e um acontecimento que ficou em minha cabeça ainda hoje.
Era uma casa pequena, mas grande em meu coração, haviam seis cômodos, com o forro desenhado, uma pintura branca por dentro, sem pintura por fora, sem muro, com uma árvore em frente. Na sala uma pequena televisão em uma mesinha de madeira como cetral de notícias. Era dali que vinhammeus maiores sonhos, o mundo que eu nao conhecia, mas sonhara fazê-lo. Os lugares, os acontecimentos, o poder de alguns personagens de salvar o mundo e as pessoas. O amor entre os casais e as pessoas que habitavam aquela caixa dentro da minha sala, sempre dara certo. O bem sempre vencia.
Certo dia assisti ao filme Titanic, encantei-me e como fazia sempre depois de assistir algo interessante, coloquei-me no lugar do protagonista. Estava ventando neste dia e eu subi em uma pilha de tijolos, igual ao Leonardo Dicaprio na ponta no navio e também senti o vento bater em meu rosto. Abri os braços igual a ele e vivi o momento, mas como minha vida é bem real, eu cai de cheio. Mas viver é isso e as marcas servem para nos fazer lembrar.
E eu continuo sonhando, nesta mesma casa viv outros sonhos se realizando; os meus, os de meus pais. Como o nascimento de meus irmãos e a casa ia ficando cada vez menor fisiciamente. A união e a solidariedade aumentavam. Essa sempre foi a luz que sentia e sinto em minha família, em minha casa.
Estou crescendo e aprendendo muistas coisas, na escola, igreja , com amigos e sei que aprenderei muito mais. Ainda sou criança, mas já sei que todo aprendizado começou no dia em que meus pais
fizeram daquela casinha o nosso lar, o lugar onde realmente vivemos.
Redação produzida pelo aluno Kevin Carlos Batista Anacleto do 8º Ano A.
E D I T A L D E CHAMADA PÚBLICA Nº. 01 /2010
IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS ALIMENTOS A SEREM ADQUIRIDOS PELO PROGRAMA ESTADUAL DE
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
De acordo com a Legislação brasileira para Rotulagem Geral de Alimentos e Bebidas Embalados, (RDC 259/02 – ANVISA/MS) as informações abaixo são obrigatórias nas embalagens de alimentos:
Denominação de venda do alimento;
Lista de ingredientes;
Conteúdos líquidos
Identificação do lote;
Prazo de validade;
Instruções sobre o preparo e uso do alimento, quando necessário;
Registro no órgão competente;
Informação nutricional;
Os produtos alimentícios a base de farinha de trigo, aveia, cevada e centeio devem constar também a informação: Contém glúten.
Obs. A declaração do prazo de validade não é exigida para:
Frutas e hortaliças frescas;
Vinagre;
Açúcar;
Sal.
Os produtos de origem animal devem ter o carimbo dos Serviços de inspeção
obrigatórios, podendo ser Federal (SIF), estadual (SIE) ou municipal (SIM). Os materiais para embalagem devem ser atóxicos não representando uma ameaça a segurança e adequação dos alimentos,sob as condições específicas de armazenamento e uso, conforme os regulamentos técnicos específicos, com o objetivo de preservar os Padrões de Identificação e qualidade do produto.
Órgãos responsáveis pela legislação de alimentos:
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)
INMETRO (Instituto de Metrologia)
1 – HORTIFRUTIGRANJEIROS
Os produtos de origem vegetal (frutas, legumes e verduras) são definidos como
alimentos perecíveis, pois não se conservam por longo período de tempo. Desta forma, as características desses produtos devem ser consideradas tais como: de 1ª qualidade, in natura, tamanho e coloração uniforme, polpa firme, livres de sujidades, parasitas, larvas, resíduo de fertilizante, acondicionadas em sacos de polietileno, transparentes, atóxico e intacto. O peso e as quantidades são definidos pela escola.
2 – GENEROS ALIMENTÍCIOS
COLORAU (colorífero) produto obtido do pó do urucum com a mistura de fubá ou farinha de mandioca. Pó fino, de coloração avermelhada, deve estar sem a presença de sujidade ou matérias estranhas.
Embalagem de polietileno transparente, resistente. De 500g a 1 Kg.
FARINHA DE MANDIOCA produto obtido dos processos de ralar e torrar a mandioca, fina, seca, branca ou amarela, isenta de matéria terrosa, fungos ou parasitas e livre de umidade e fragmentos estranhos.
Embalagem de polietileno. De500g a 1 Kg.
POLPA DE FRUTAS produto obtido a partir de frutas, conteúdo líquido pasteurizado, podendo ou não conter adição de açúcar. Ausente de substâncias estranhas. Produto congelado, não fermentado e sem conservantes. Embalagem em polipropileno de baixa densidade atóxico. De
100g até 1 Kg.
RAPADURA DE CANA produto sólido obtido pela concentração a quente do caldo de cana (Sacharumofficinarum). Devem ser fabricados com matéria prima não fermentada, isenta de matéria terrosa,parasitas e detritos animais ou vegetais. Vedada a edição de essências, corantes naturais ou artificiais, conservadores e edulcorantes.Embalagem em polietileno de baixa densidade atóxico. De 30g até 1 Kg.
ESTIMATIVA DE QUANTITATIVO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS A SEREM
ADQUIRIDOS DA AGRICULTURA FAMILIAR E EMPREENDEDOR FAMILIAR RURAL
GÊNEROS ALIMENTÍCIOS QUANTITATIVO
Abóbora madura 40 Kg
Abacaxi 60 kg
Arroz 390 kg
Banana Maçã 225 kg
Batata 400 kg
Beterraba 300 kg
Cenoura 60 kg
Couve 30 maços
Feijão 60 kg
Farinha de mandioca 22,5 kg
Fubá 30 kg
Laranja 90 kg
Leite 1800 lts
Maçã 90 kg
Mamão 180 kg
Mandioca 90 kg
Repolho 30 kg
Eulália Arcanjo Sobrinho
Portaria 4492/09
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Direção
Agosto de 2010
Civilização Fenícia
Pedacinhos de Brasil
E o que tem de grandão, o Brasil tem também de variado. As paisagens que a gente vê no Nordeste são totalmente diferentes das do Sul. O jeito como as pessoas vivem lá no Norte não tem nada a ver com a maneira de viver da gente do Sudeste. Por causa dessas diferenças, o pessoal do IBGE (o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) resolveu dividir o Brasil em alguns "pedaços".
Cada estado no seu galho
Essa divisão ficou pronta em 1969, e nela o Brasil é reapartido em cinco regiões:
- o Norte, que tem 7 estados (Acre, Amazônia, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá e Tocantins), e que ocupa 45,3 % da área do país (quase a metade!);
- O Centro-Oeste, que ocupa 18,9% do território nacional e tem 3 estados (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) e o Distrito Federal
- o Nordeste, que tem 9 estados (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia) e ocupa 18,2% do Brasil;
- O Sudeste, que equivale a 10,8% da área do Brasil e tem só 4 estados (Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo)
- E, para terminar, o Sul, a menor região (só 6,8% da área do país), que tem 3 estados (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul)
Faças contas rapidinho: somando tudo, dá para notar que o Brasil tem 26 estados e mais um tal de Distrito Federal, que é onde fica a cidade de Brasília.
Mas nem sempre foi assim...
Divisões e promoções
Desde que o IBGE resolveu criar essa divisão regional para o Brasil, nosso país já passou por um monte de mudanças. Em 1977, por exemplo, "nasceu" um estado novinho em folha: era o Mato Grosso do Sul! Ele surgiu quando o Mato Grosso, que era um estado grande demais, foi divido em dois.
Aliás, 1988 foi um ano cheio de mudanças no mapa do Brasil. Além de Amapá e Roraima, nasceu também o Tocantins, que antes era um pedaço de Goiás. Mas, ao contrário do estado-papai, que fica na região Centro-Oeste, o Tocantins acabou entrando na turma da região Norte. No mesmo ano, Fernado de Noronha, coitado, acabou sendo rebaixado. Essa ilha lindona, que era um território, perdeu o posto e virou só um município do estado de Pernambuco...
LER É MUITO MAIS
Berço da ocupação goiana a cidade de Pirenópolis, interior goiano, foi o destino de nossa escola no último dia 21. Em mais uma etapa do projeto LER É MUITO MAIS, elaborado pela professora Silvia Résio com os alunos dos 9º A e B, os estudantes acompanhados pelos professores Beto, Ilda, Iara, Maria José, Marolina e Silvia, estiveram envolvidos pela bela história desta cidade linda e romântica, cercada por belas montanhas e cachoeiras, com uma arquitetura rica e grande acervo artístico.
O povoamento da região goiana teve início em 1727, após chegada da primeiras bandeiras, em busca de ouro. O nome dado a região foi Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte.
Nativos habitavam a região como: Índios da nação Caiapó, caçadores, nômades e coletores.
Os novos habitantes da região, com o advento da mineração eram em sua maioria portugueses, oriundos do norte de Portugal e Galícia.
Lavras de Ouro, garimpo de aluvião nas margens do Rio das Almas era a principal atividade econômica e responsável pela formação de um povoado que mais tarde se transformaria na cidade de Meia Ponte, atual Pirenópolis.
A cidade foi responsável por muita riqueza e prosperidade no auge no ciclo do ouro, que teve seu apogeu entre 1750 e 1800. A agricultura e comércio surgiram como alternativa após o declínio da economia aurífera, entre 1800 e 1850. Então se seguiu um período de recolhimento e isolamento da cidade, onde esta perde prestígio e poder.
Durante os primórdios e meados do século XX, Pirenópolis só era lembrada por ocasião das festas, que sempre tiveram bastante destaque, como a Festa do Divino, festejada desde 1819, e um pouco de comércio de quartzito por ocasião da construção de Goiânia, em 1930.
Até que com a chegada de Brasília, a atividade mineradora do quartzito se intensificou, melhoraram-se os acessos e começaram a chegar visitantes de outras localidades, como compradores de pedras para a construção de Brasília, políticos e viajantres hippies.
Após esse pequeno resumo da história local, aprecie mais uma vez as fotos aqui deixadas como registro deste salutar momento para o aprendizado e crescimento dos nossos alunos.
Será dia 16/06 em frente à nossa escola, localizada no Bairro São Sebastião rua 06, nº 15.
Não fique de fora, vamos juntos nos embalar e nos divertir, em mais esse grande momento, elaborado com muito carinho por toda equipe da Escola Estadual Dr. Francisco Antônio de Azevedo e seus alunos.
LER É MUITO MAIS
Os alunos levavam consigo resenhas de diversas obras literárias, feitas por eles após leitura dos livros. Essas resenhas eram ofertadas as pessoas do comércio, bem como aos clientes e mesmo àqueles que passeavam pela avenida , após ligeira descrição do livro.
Foi um sucesso essa nova etapa do projeto Ler é Muito Mais, e nossa próxima parada é a cidade histórica de Pirinópolis, no coração do Brasil.
Logo teremos novas notícias e imagens. Acompanhe e se junte a nós nessa busca pela educação.
O Ser Humano é Feito de Arte
Qual a melhor forma de demonstrar o desenvolvimento humano?
Seria por meio da ciência, da matemática, da política?
Com certeza sim, mas sem dúvida não podemos esquecer das artes. A arte é a linguagem universal, é uma manifestação humana sobre a sua própria existência, conhecimento e sentimento.
A arte é um registro do nosso passado, que acompanha a evolução humana em toda sua trajetória, das cavernas às atuais metrópoles. Por meia dela nos sentimos humanos, nos fazemos entender e repassamos as novas gerações nossos anseios e desejos, dos mais simples aos mais complexos e primorosos.
Para demonstrar o quanto a arte faz bem à nós deixamos aqui o retrato de algumas pinturas produzidas em mais um trabalho da professora Marlê Balestra, com seus alunos do 7 ano.
II Encontro de Professores Alfabetizadores
“Brincar com criança não é perder tempo, é ganhá-lo;
Se é triste ver menino sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados;
em salas sem ar,
com exercícios estéreis,
sem valor para a formação do homem”.
Professora/dinamizadora do LIE
Perspectivas Educacionais: A Curvatura da Vara?
Professora/coordenadora do Ensino Fundamental 1ª fase na E.E.F.A.A
Toda a prática pedagógica deve contemplar o pleno desenvolvimento do estudante. Para realizar tal feito, o professor precisa constantemente se questionar a respeito da qualidade das aulas por eles ministradas.
Neste sentido, acompanhar o conteúdo programático se constitui em tarefa dupla: a análise dos conteúdos a serem trabalhados e posteriormente, o diagnóstico da situação de aprendizagem dos alunos.
Estas ações articuladas aos ideais democráticos educacionais vivenciados nas últimas décadas pela instituição escolar servem de eixo norteador para as contextualizações das situações de aprendizagem agregadas contexto a ser problematizado.
Quando se fala em “contexto”, entende-se que a educação encontra sua eficiência na materialização do objeto de aprendizagem. Sob esta ótica, compreende-se que as atividades a serem desenvolvidas nas unidades escolares precisam ser significativas estabelecendo co-relação com as práticas sociais reais.
Neste sentido, os educadores são convidados a refletirem sobre a organização sistemática de seu trabalho priorizando não somente o livro didático e o quadro negro_ embora mantenham uma relação mais próxima entre professor e aluno_ não possuem uma finalidade em si, mas um complemento nas atividades direcionadas a produção do conhecimento.
A construção do homem novo, considerando suas necessidades pedagógicas, requer dos educadores novos métodos e técnicas de ensino, organização do espaço escolar, reutilização de recursos didáticos e tecnológicos e envolvimento de ambas as partes.
A educação voltada para este novo homem transcende ao aspecto “leitura e escrita”. Ela encontra-se relacionada à motivação, construção de novas linguagens _ presentes na internet, nos vídeos, músicas e outros. Ler, já não se trata de decodificar sinais, mas interpretar situações, resolver problemas e confrontar a realidade.
A escola já não se apresenta como o único espaço de aprendizagem ela se articula ao mundo real convivendo com o velho e o novo. Sob esta ótica de inovação e organização, o espaço escolar sofre uma variedade de transformações, dentre elas, a agregação das tecnologias como objetos de aprendizagem dividindo o mesmo espaço com os velhos equipamentos didáticos (álbum seriado, cartazes, flanelógrafos, varal didático, histórias em quadrinhos, murais, gravuras e outros) tão essenciais à educação.
Entretanto, estes meios, não devem ser concebidos por educadores e alunos como solução para todos os problemas de aprendizagem, mas elementos tecnológicos que enriquecem a prática pedagógica representando uma oportunidade de aprendizagem.
Sob esta ótica de inovação, a organização do ambiente também se constitui uma alternativa viável por permitir que o aluno acesse livremente as salas de aula e o material didático, tornando-o também responsável por sua aprendizagem, pois entrar em uma sala de aula repleta de informações e recordações é mais interessante do que entrar em uma sala de aula vazia.
Assim, a reorganização do espaço escolar deve considerar o nível de desenvolvimento dos estudantes, a estrutura da escola, os recursos disponíveis. A capacitação do educador, nesta perspectiva, deve abranger a abertura a novas aprendizagens, as quais consistem em reaprender o que já aprendeu.
Entende-se, sobremodo, que o espaço escolar priorize atividades reflexivas cuja depuração consiste em pensar com propriedade o pensamento. Em termos de assimilação destas mudanças nos modelos de ensino é visível a possibilidade de haver uma “envergadura da vara”, que converge em uma mudança de comportamento que se segue em oposto ao automatismo do processo de ensino e aprendizagem.
Acrescente-se a esta colocação, que professores, funcionários e demais colaboradores, devem atuar na unidade escolar de modo a propiciar uma abordagem pedagógica qualitativa contribuindo para uma educação emancipadora que encaminhe o estudante para autonomia pessoal e intelectual.
Bibliografias:
BETTO, Frei. Paulo Freire: A leitura do mundo. In: PROFA- Programa de Formação de Professores Alfabetizadores: módulo 2. [S.l], 2002. p. 1-3.
COLELLO, Silvia M. Gasparian. Alfabetização e Letramento:Repensando o Ensino da Língua Escrita. Disponível em: <http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=COLELLO%2C+Silvia+M.+Gasparian.+Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o+e+Letramento%3A&meta=&aq=f&oq>. Acessado em 06 abr. 2010.
DELLORS, Jacques. Os quatro pilares da educação. 1999. Disponível em: <http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm#Aprender%20a%20conhecer>.
Acesso em: 14 abr. 2010
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: sobre saberes necessários à prática educativa. 29. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia.